No alto daquele C.U.M.E.
E foi lá que tudo (re)começou . .
.
Bora retomar os trabalhos e,
novamente, começando de trás para frente. Desta vez falarei sobre o Pico do
Lopo, em Extrema, Minas Gerais.
O Pico do Lopo, também conhecido
como Pedra do Cume, está localizado na Serra do Lopo, situada na fronteira
entre as cidades de Extrema (MG) e Joanópolis (SP), Brasil. O ponto mais alto
da serra possui 1750 metros de altitude. O nome Serra do Lopo vem de Lupus
(Lobo em latim) e se refere a grande quantidade de lobos que habitavam a região.
Em junho/2014 adquiri um novo
celular. Um smartphone e entrei pra era do whats app. Entrando em novos grupos
pelo facebook, fui adicionada a vários de mochileiros. E aí conheci uma galera
que em setembro iria passar um final de semana acampando no Pico do Lopo e o
outro dia iria para a Cachoeira dos Pretos, em Joanópolis/SP. Pois bem, me
juntei. E então naquele final de semana de 12 a 14 de setembro, parti para
conhecer novas pessoas e novos lugares.
Após combinar os detalhes, a galera
foi no esquema de caronas. Fui com o Roger que mora em Araçariguama, que pegou
a Kátia que mora em Araçoiaba da Serra e que me pegou em Caucaia e todo juntos
partimos para a cidade de Embu das Artes. Lá conhecemos a Drica e, para sair bem
cedinho dormimos na casa dela. Mas antes
claro, paradinha a noite para nos conhecermos melhor e tomar uma gelada.
Saímos de lá por volta das 6 e
pouquinho da manhã, a caminho da cidade mineira que faz divisa com São Paulo,
Extrema. Chegamos lá cedo, apesar de ter pego um pouco de trânsito na Rodovia
Dom Pedro, conseguimos fazer o trajeto em menos de três horas. E já chegamos
tirando fotos do portal da cidade (adoro essas imagens).
Chegando ao centrinho, passamos
no centro de informações, muito bem equipado por sinal, demos umas voltinhas na
cidade e enquanto esperávamos reunir o pessoal, saímos um pouco e fomos até o
Parque Municipal Cachoeira do Jaguari, com entrada gratuita e um belo lugar para
tirar fotos.
Depois por volta do meio dia, a
galera começou a chegar. Gente do Rio, de várias cidades de São Paulo, enfim,
reunimos um grupo grande de 24 pessoas. E após o almoço, partimos ao encontro
da trilha. Deixamos os carros em um terreno aberto quase em frente a trilha.
Apesar de ser fácil chegar, aqui que mora o perigo: há várias entradas,
consequentemente saídas, então melhor ir com alguém que já conheça ou tenha
boas referências de lá.
Eu achei a trilha bem tranquila,
apesar de ser uma bela subida, com alguns pontos com nível difícil, como:
algumas grandes pedras que tinha que subir e/ou descer, alguns barrancos e, com
certeza, muito mato. Claro que com quase 10 quilos nas costas tudo fica mais
cansativo, mas em menos de três horas completamos o trajeto e já estávamos armando
as barracas para subir até o Pico.
Lembrando-me de pegar a minha
lanterna partiu mais uma trilha para chegar até o Topo. Aqui muitas pedras, com
o nível de dificuldade bem maior, exigindo força e um pouquinho de coragem, mas
a vista vale tudo, então com certeza você tem que enfrentar qualquer obstáculo.
E que presente quando chegamos lá no topo e, que CUME, oh vista linda. O vento
nem parece trazer frio, pelo contrário, parece levar todas as tristezas embora.
E a noite, curtimos uma bela lua com a galera toda animada. E tudo correu muito
bem neste acampamento: sem chuva, um bom vinho, todos trouxeram os comes e tudo
ótimo no final.
Na manhã seguinte, levantamos
acampamento e partimos para a cidade vizinha: Joanópolis, outro post com mais
fotos. J